Desde sua posse como diretor geral de Saúde Pública em 1903, Oswaldo Cruz assumiu a tarefa de sanear os portos marítimos e fluviais do país, atendendo a determinações de convenções internacionais das quais o Brasil era signatário.

Em 1905, a bordo do rebocador República, Oswaldo realizou uma longa expedição rumo ao norte do país, cobrindo, em 68 dias de viagem, 22 portos brasileiros, desde o Rio de Janeiro até Manaus.
Cinco anos mais tarde, a convite da Madeira-Mamoré Railway Company, retornou à região amazônica para realizar a profilaxia da malária, o “duende da Amazônia” que dizimava os trabalhadores contratados para a construção da ferrovia.

Em cartas enviadas à esposa, Miloca, que acabaram se transformando em uma espécie de diário de viagem, Oswaldo registra suas impressões sobre uma realidade social e econômica ainda desconhecida e que se descortina aos seus olhos em flagrante contraste com o espaço da civilização dos centros urbanos.
O encantamento com a beleza das paisagens exprime-se em descrições românticas da natureza. O “olhar antropológico” traduz-se em comentários sobre os hábitos e costumes locais.

A indignação diante da miséria e das péssimas condições de vida revela um homem contaminado pelo espírito da modernidade e que almeja a incorporação efetiva dos “sertões” a um ideal civilizatório de construção da nação.
Ativar intérprete de Libras Fotografia em preto e branco dos trilhos de uma ferrovia. À direita e à esquerda, árvores altas, de troncos finos. Por toda a extensão dos trilhos, há barracas de alojamento, à direita e à esquerda. Elas têm cobertura triangular, em lona, apoiada em estacas de madeira.

Desde sua posse como diretor geral de Saúde Pública em 1903, Oswaldo Cruz assumiu a tarefa de sanear os portos marítimos e fluviais do país, atendendo a determinações de convenções internacionais das quais o Brasil era signatário. Em 1905, a bordo do rebocador República, Oswaldo realizou uma longa expedição rumo ao norte do país, cobrindo, em 68 dias de viagem, 22 portos brasileiros, desde o Rio de Janeiro até Manaus.

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Cinco anos mais tarde, a convite da Madeira-Mamoré Railway Company, retornou à região amazônica para realizar a profilaxia da malária, o “duende da Amazônia” que dizimava os trabalhadores contratados para a construção da ferrovia. Em cartas enviadas à esposa, Miloca, que acabaram se transformando em uma espécie de diário de viagem, Oswaldo registra suas impressões sobre uma realidade social e econômica ainda desconhecida e que se descortina aos seus olhos em flagrante contraste com o espaço da civilização dos centros urbanos. O encantamento com a beleza das paisagens exprime-se em descrições românticas da natureza. O “olhar antropológico” traduz-se em comentários sobre os hábitos e costumes locais. A indignação diante da miséria e das péssimas condições de vida revela um homem contaminado pelo espírito da modernidade e que almeja a incorporação efetiva dos “sertões” a um ideal civilizatório de construção da nação.

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Leia as cartas de Oswaldo para sua família

Carta manuscrita de Oswaldo a Miloca, escrita à tinta azul em papel amarelado. No canto superior esquerdo, há um carimbo quadrado e azul, com as letras do nome Oswaldo, embaralhadas e estilizadas. Há vincos na vertical e na horizontal do papel, indicando dobra. No cabeçalho, está escrito: “Porto Velho, 13 de Julho de 1910”.

Porto Velho, 13 de julho de 1910

Carta manuscrita de Oswaldo à Miloquinha, escrita à tinta azul em papel amarelado e com manchas do tempo. Na primeira página, no canto superior esquerdo, há um carimbo preto circular com as letras do nome Oswaldo estilizadas. Em volta do carimbo, as palavras “Esperar”, “Poder”, “Querer” e “Saber” formam um círculo. No cabeçalho, está escrito: “Porto Velho de Santo Antônio, 11 de julho de 1910”. Para conhecer o conteúdo das quatro páginas da carta, leia as cartas pessoais de Oswaldo.

Porto Velho de Santo Antônio 11 de Julho de 1910

Carta manuscrita de Oswaldo para Miloca, escrita em papel amarelado e com manchas do tempo. Em algumas páginas, há manchas de tinta cinza. No cabeçalho, está escrito: “Vila de Touros, 21 de outubro de 1905 (Canal de São Roque, Rio Grande do Norte)”. Para conhecer o conteúdo das seis páginas, leia as cartas pessoais de Oswaldo.

Villa de Touros, 21 de Outubro de 1905. (Canal de S. Roque - Rio Grande do Norte)

Carta manuscrita de Oswaldo para Miloca, escrita em papel amarelado e com manchas pretas do tempo. No cabeçalho, está escrito: “Recife, 17 de outubro de 1905 às 4 horas da tarde”. Para conhecer o conteúdo das 8 páginas, leia as cartas pessoais de Oswaldo.

Recife, 17 de Outubro de 1905 – às 4 horas da tarde.

Carta manuscrita de Oswaldo a Miloca, em papel amarelado e com manchas pretas. No cabeçalho, está escrito:”Saída da Barra de Aracajú, 3 horas de 11 de outubro de 1905”. Para conhecer o conteúdo das oito páginas desta carta, leia as cartas pessoais de Oswaldo.

Saída da Barra de Aracajú 3h de 11 de outubro de 1905.

Carta manuscrita de Oswaldo para Miloca, em papel amarelado e com manchas pretas do tempo. Escrito no cabeçalho: “Canal dos Abrolhos, perto de Caravelas, 2 de outubro de 1945”. Para conhecer as oito páginas da carta, leia as cartas pessoais de Oswaldo.

Canal dos Abrolhos, porto de Caravellas, 2 de Outubro de 1905.

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