Minha Querida Miloquinha Contemporâneo de Oswaldo Cruz, o escritor francês Marcel Proust acreditava que, para quem ama, a ausência é “a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças”.
De fato, a ausência de sua “querida Miloquinha” é onipresente na batalha epistolar que Oswaldo Cruz travou contra a distância imposta ao casal pelas viagens que seu trabalho demandava e que chegavam a durar vários meses.


Mas bem antes disso, quando o cientista e sua futura esposa ainda namoravam e ela passava uma temporada em Caxambu, as cartas já mostram um Oswaldo romântico, muitas vezes exagerado, sôfrego, impulsivo, incapaz de esconder seu amor ao amor de toda a sua vida.
Hoje, com mensagens instantâneas e redes sociais, pode ser difícil imaginar ter de esperar semanas por uma carta. Essa urgência pela resposta da pessoa amada fica evidente neste módulo sobre a troca de cartas repleta de paixão e amor entre Oswaldo e Miloca.


O sanitarista, que morreria poucos anos depois do nascimento de Vinicius de Moraes, fez da “fé eterna na ciência” sua aliada no combate a diversas doenças, mas haveria de concordar com o Poetinha: “nada melhor para a saúde que um amor correspondido”.
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Contemporâneo de Oswaldo Cruz, o escritor francês Marcel Proust acreditava que, para quem ama, a ausência é “a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças”. De fato, a ausência de sua “querida Miloquinha” é onipresente na batalha epistolar que Oswaldo Cruz travou contra a distância imposta ao casal pelas viagens que seu trabalho demandava e que chegavam a durar vários meses. Mas bem antes disso, quando o cientista e sua futura esposa ainda namoravam e ela passava uma temporada em Caxambu, as cartas já mostram um Oswaldo romântico, muitas vezes exagerado, sôfrego, impulsivo, incapaz de esconder seu amor ao amor de toda a sua vida.Hoje, com mensagens instantâneas e redes sociais, pode ser difícil imaginar ter de esperar semanas por uma carta. Essa urgência pela resposta da pessoa amada fica evidente neste módulo sobre a troca de cartas repleta de paixão e amor entre Oswaldo e Miloca. O sanitarista, que morreria poucos anos depois do nascimento de Vinicius de Moraes, fez da “fé eterna na ciência” sua aliada no combate a diversas doenças, mas haveria de concordar com o Poetinha: “nada melhor para a saúde que um amor correspondido”.

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Leia as cartas de Oswaldo e Miloca

Carta escrita à mão, em tinta preta e com a caligrafia de Oswaldo Cruz em um papel de carta amarelado e dobrado ao meio. Na parte superior, à esquerda, há o desenho de uma flor com pétalas cor de rosa e folhas verdes em galhos. No cabeçalho: “Jardim, 10 de Abril de 1891. Minha doce Miloca”. Esta carta possui quatro páginas. Para conhecer o conteúdo dela, leia as cartas de Oswaldo para Miloquinha.

Jardim, 10 de Abril de 1891

Carta manuscrita à tinta preta por Oswaldo em papel amarelado e com um vinco de dobra ao meio. No cabeçalho: “São Paulo, 1 de Novembro de 99. Minha querida Miloca”. Esta carta tem quatro páginas. Para conhecer seu conteúdo, leia as cartas de Oswaldo a Miloquinha.

São Paulo, 1 de Novembro de [18]99

Carta manuscrita à tinta preta em papel amarelado, de Oswaldo para Miloca. No canto superior esquerdo, em letras azuis de fôrma, está escrito: “Hotel Iturbide, México”. Há quatro manchas cinza semelhantes nas duas páginas da carta, acima e abaixo, em formato que lembra um botão de rosa. No cabeçalho: “México, 29 do onze de 09”. O número onze está em algarismos romanos. Para conhecer o conteúdo da carta, leia as cartas de Oswaldo e MIloca.

México, 29 – XI - 09.

Carta em papel amarelado, manuscrita por Oswaldo à tinta preta, em papel timbrado do Élysée Palace Hotel. Acima, em letras azuis, o nome do hotel e o endereço: “Avenue des Champs Elysées, Paris, 8”. À esquerda, em letras menores: “Adresse Teegraphique – Elypalace – Paris”. No canto superior esquerdo, na diagonal, está escrito por Oswaldo, em letras menores: “Muito felizes fostes e um novo ano cheio de venturas”. Para conhecer o conteúdo das quatro páginas da carta, leia as Cartas de Oswaldo a MIloca.

[Papel de carta do Élysée Palace Hôtel]
29 de Dezembro de 1907

Carta manuscrita à tinta preta em um papel amarelado. No canto superior esquerdo, há um carimbo azul quadrado. Dentro dele, as letras estilizadas do nome de Oswaldo. No cabeçalho: “Pará, 28 de junho de 1910. Minha adorada Miloquinha”. Para conhecer o conteúdo das quatro páginas, leia as cartas de Oswaldo a Miloca.

Pará, 28 de Junho de 1911

Carta manuscrita à tinta preta em um papel amarelado. No topo, em letras de fôrma: “Sendig Hotel Europaesicher Hof”. No cabeçalho: “Dresden, A.D. , 16 de maio de 1911”. Para conhecer o conteúdo das quatro páginas, leia as cartas de Oswaldo a Miloca.

Dresden-A, d. 16 de Maio 1911

A Miloca ou Emília da Fonseca Cruz

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